I Simpósio Interdisciplinar da Santa Casa de Misericórdia
A Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos, realizou no dia 28 de setembro, o I Simpósio Interdisciplinar, que teve como tema a Hipertensão Arterial Sistêmica. Houve uma programação abrangente para médicos, enfermeiros, nutricionistas e farmacêuticos. O evento que ocorreu no auditório da Santa Casa, contou com a presença de 37 participantes.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins, olhos e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não-fatais.
O exame de fundo de olho tem importância na avaliação destes pacientes, pelas características anatômicas similares entre a circulação retiniana e a microcirculação cerebral e coronariana. Além disso, é o único local onde os vasos sanguíneos internos podem ser vistos claramente.
O evento discutiu ainda orientações e abordagens na promoção de uma consulta de enfermagem eficaz às pessoas hipertensas, o uso de alimentos e plantas medicinais no controle da hipertensão, além das intervenções médicas mais atuais diante desse pacientes.
O evento contou com a abertura do Provedor José Jerônimo Silva e do diretor médico adjunto Dr. Erivânio Alexandre Alves da Silva. As palestras foram ministradas pela Dra. Maria Eliete Pinheiro, Dr. Fabiano Timbó Barbosa, enfermeira Clara Passos C. Silva e pela farmacêutica Maria Erivanda Meireles, ambas da Secretaria de Saúde de São Miguel dos Campos.
A coordenação do evento foi realizada pelas comissões de residência médica e de educação permanente, presididas pela Dra. Ana Katarina de Cerqueira Delgado Lopes, auxiliada pelo Dr. Fabiano Timbó e pelo gerente de RH Orlando Lins.
Saiba mais – A hipertensão arterial sistêmica é de fácil diagnóstico e pode ser tratada, trazendo ao paciente a chance de seguir com qualidade de vida a partir de novos hábitos de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, este problema de saúde é considerado “Condição Sensível à Atenção Primária”, ou seja, um bom acompanhamento desses pacientes ainda na Atenção Básica, por meio das Unidades de Saúde da Família (USF), evita hospitalizações e mortes por complicações.
Fonte: www.ufrb.edu.br/ e ASCOM Santa Casa de São Miguel dos Campos/AL